SOBRE A CIDADE
No início do século XIX, a implantação da Estrada de Ferro atrai trabalhadores de todos os cantos do Brasil e, principalmente, imigrantes estrangeiros em busca de oportunidades. Com a estrada de ferro, casas são construídas e a atividade comercial passa a se desenvolver em função dos trabalhadores. Fundada por ferroviários aquela vila, que atraía a atenção por suas belezas naturais, passou a ser chamada, pelos franceses que trabalhavam na ferrovia, de “Bijou” (Joia, em francês). O tempo passou, e por uma variação linguística, a vila passou a ser denominada TRABIJÚ. Impulsionada pela estrada de ferro a vila prosperava, transformando-se, em 22 de junho de 1934, em distrito do município de Boa Esperança do Sul. Esse período de expansão, entretanto, foi brecado na década de 1960, quando os ramais ferroviários foram desativados. O prédio da estação hoje abriga a Prefeitura, o Correio e a Câmara Municipal.
O abandono da ferrovia acarretou a estagnação da economia de Trabiju. Durante anos, a população se mobilizou em torno de emancipar o território. Depois do plebiscito vitorioso e da promulgação da Lei que criou o Município de Trabiju, foram realizadas as primeiras eleições no município. Trabiju passou a experimentar uma significativa melhora em sua qualidade de vida, principalmente na educação, infraestrutura urbana e no setor de saúde.
Por meados de 1910, foi construída uma Capela em louvor a Sant`Ana e São Benedito, que são os padroeiros da cidade. Na frente da Igreja, fica a imagem de Nossa Senhora de Sant`Ana. O senhor Marcilio da Silva Guerra deu início a construção, que contou com a ajuda, na época, de moradores de Trabiju.
Em julho temos a festa de Sant`Ana e, em outubro a de São Benedito. Nessas festas temos diversas barracas, sendo que a mais que se destaca é a barraca das comidas e pratos típicos.