A origem do nome da cidade de Potim, localizada no Estado de São Paulo, remonta aos idos de mil setecentos e setenta e dois, quando foi benzida e oficializada a capela construída pelo piedoso casal de fazendeiros Miguel Corrêa dos Ouros e Dona Izabel Pereira dos Ouros, mais especificamente no dia seis de agosto de mil setecentos e setenta e dois.
Miguel Corrêa dos Ouros possuía uma imagem do Senhor do Bom Jesus, trazida de Portugal, a qual o povo do lugar tinha muita devoção e atribuía milagres. O casal resolveu edificar uma Igreja para colocar a imagem e para isso, fez doação de cem braças de terras de testada pôr seiscentas braças de sertão, como era costume da época, em escritura datada de vinte e dois de junho de mil setecentos e setenta e um, recebida pelo Padre Antônio Ramos Barbasm, da Paróquia de Guaratinguetá, São Paulo.
Essa área doada compreende, atualmente, parte das ruas Antônio de Oliveira Portes e antiga Massaguaçu, hoje Rua Adriano Galvão de Castro além do centro da cidade, onde está construída a Matriz do Senhor Bom Jesus de Potim, que tornou-se o padroeiro da cidade.
Construída a capela de taipa e pau-a-pique, em seis de agosto de mil setecentos e setenta e dois, foi celebrada a primeira missa no local, pelo Padre Firmino Dias Xavier.
A origem do nome Potim está ligada a língua indígena Nheengatu, língua geral dos tupis-guaranis, que comporta o significado “camarão”. Supõem-se a existência de um grande número de camarões de água doce, existentes no ribeirão denominado Potim.
Inicialmente o povoado que surgiu aos poucos em volta da Capela, recebeu o nome de povoado da Capela do Senhor Jesus da Cana Verde de Ribeirão de Potim.
O povoamento desenvolveu-se lentamente. Tornou-se uma vila de pescadores e de trabalhadores rurais. Na época da independência do Brasil, o bairro foi o maior produtor de café de Guaratinguetá.
GENTÍLICO: POTINENSE
EVENTOS
– Festa do Senhor Bom Jesus
– Carnaval ( 2018 estará com estrutura profissional e atrações culturais)
– Festa do Rodeio
– Festa do Milho
– Festa da Mandioca
Estrutura turística
– serviços de hospedagem, alimentação, transportes, bancos, vestuário, atividade noturna, pesqueiro e Support points para cavalos.
Gastronomia
– Tilápia, Geléia de Mocotó, Bolinho Caipira, Bolinho de Mandioca e Cural.