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O MAPA DAS MINAS NUM CAMINHO DE FÉ

Parte 1

Projeto – Conjunto das Águas: Revitalização das Fontes Hidrominerais do Município de Águas da Prata, projeto submetido a financiamento junto à Fundação Banco do Brasil em dezembro de 2015.

Para se fazer um projeto de recuperação das nascentes de águas minerais/medicinais é preciso ter muita coragem, competência, talento para articulação, abnegação e estômago de avestruz.
Nos últimos 40 anos, nenhuma das administrações de Águas da Prata teve como fazer tais reformas talvez, por falta da sincronicidade das forças que houve neste momento. O bem mais precioso que curou muitas pessoas e foi pulso econômico da cidade ficou desconsiderado e desprezado durante as últimas décadas.

Fatos:

1- Ouvir riquíssima palestra de Dr. Marcos Untura Filho, médico endocrinologista e especialista em crenologia médica, Membro da Comissão Nacional de Crenologia, vincula ao Ministério das Minas e Energias, proferida no Balneário da cidade e prestar bastante atenção na complexidade do que ele dizia, gerando esperanças na revitalização do BEM que já trouxe prosperidade e harmonia para a cidade;

2- Ouvir o Sr. Walter Monici, conceituado gestor da empresa Água Platina, dizer, em uma reunião do Empreender (quando ele ainda frequentava), que visitou, junto a um funcionário da Prefeitura local, todas as nascentes de águas minerais/medicinais do município e ter dele ouvido que constatou que “TODAS” as nascentes, bem como seus dutos de PVC estavam antigos e precários, com grandes possibilidades de contaminação das águas que são distribuídas nos buvetes públicos, necessitando reformas urgentes;

3- Ouvir um grande número de cidadãos da cidade dizer que as minas das águas minerais/medicinais recuperadas, trariam novamente, turistas para tratamentos de saúde com as famosas águas miraculosas da cidade;

4- Ler notícias sobre distribuição de recursos, através da FBB-Fundação Banco do Brasil, para a recuperação de minas de água para aumentar o caldo dos rios, privilegiando o Estado de São Paulo por conta da seca de 2013/14;

5- Estar sempre a procura de oportunidades para servir e enfrentar com coragem, todas as dificuldades e as pedras do caminho;

6- Articular conversas e reuniões na empresa Água Platina com integrantes do Empreender, para ouvir as riquíssimas opiniões e orientações feitas, voluntariamente, por Walter Monici;

7- Viajar em caráter particular à Brasilia para visitar a FBB e constatar a possibilidade de uso de seus programas para a recuperação de nascentes das águas minerais/medicinais do município de Águas da Prata;

8- Com a afirmativa, questionar: o que a população da cidade precisaria fazer para conquistar este recurso a fundo perdido e revitalizar “TODAS” as suas nascentes minerais?

Resposta:

– Buscar orientações no Ministério das Minas e Energias e enquadrar o projeto em todas as leis e portarias que regulam o manejo de águas minerais/medicinais, o que foi feito na mesma viagem a Brasilia, onde foi orientado procurar o DNPM-Departamento Nacional de Propriedade Mineral em São Paulo;

E para compor o projeto para a Instituição?

– Cartas de anuências dos proprietários de direitos minerários em suas poligonais e dos proprietários das terras onde estão instaladas as nascentes;

– Plano atualizado, de Caracterização Crenoterápica das Águas Minerais/Medicinais do município, demonstrando o poder de cura de cada uma delas, elaborado por médico crenoterápico, tendo em vista ser o “fomento econômico” um dos principais argumentos para liberação do financiamento (plano inexistente há mais de quarenta anos quando as águas da cidade eram cuidadas com grande zelo, por Dr.Mario Mourão e Dr.Waldemar Ferreira);

– Apresentação de resultados atualizados de Análises de “TODAS” as águas emitidos pelo LAMIN-Laboratório de Águas Minerais para compor o Plano Crenoterápico acima;

– Envolvimento da CETESB-Companhia Ambiental do Estado de São Paulo;

– Envolvimento do Sistema de Vigilância Sanitária-VISA;

– Envolvimento do DAEE para as outorgas das águas rasas;

– Criação de formas para análise “ad-aeternum” das águas brotadas e distribuídas à população em buvetes públicos (sugestão de parceria com a SABESP que já faz frequentemente, em todas as suas águas);

– Nomeação de uma entidade não governamental da cidade para fazer a gestão do projeto uma vez que a FBB não faz contratações com Prefeituras Municipais;

– Nomeação de um Gestor para o Projeto, especialista em condução de projetos;

– Realização de projeto de educação ambiental com todas as crianças da rede pública de ensino de Águas da Prata, para formar adultos ambientalmente conscientes (Contrapartida do projeto exigida pela FBB para beneficiar a cidade);

– Elaboração e implantação de um projeto cultural com a temática “meio ambiente”. Ação socio-produtiva na área cultural ( Exigida pela FBB para beneficiar a cidade);

– Realização de um projeto ação sócio-produtiva na área ambiental junto aos ruralistas para aprimorar os cuidados com as águas rurais e engrossar o caldo dos rios que cortam a cidade (Exigida pela FBB para beneficiar a cidade);

– Nomeação de um advogado para acompanhar a feitura dos termos de todas as cartas-convite;

9- Formou-se uma sub-equipe com três empresários participantes do Grupo Empreender de Águas da Prata para: destrinchar a complexidade do desafio, criar soluções para todas as dificuldades, formar equipe de líderes empresariais apoiadores da cidade, articular atores envolvidos, criar e apresentar projetos para educação ambiental para estudantes, ruralistas e envolvimento cultural, buscar parcerias para levantamento dos 5% citados, (uma vez que a Prefeitura Municipal não dispunha de recursos), detectar prestadores de serviços idôneos, buscar orçamentos, montar o projeto nos moldes exigidos pela FBB, até a data de 31/12/2014; (A busca para cumprir todas essas exigências durou de maio a dezembro de 2015);

10- Dentre as poucas Organizações Não Governamentais existentes na cidade, o CAMINHO DA FÉ foi a que se dispôs ao desafio de ser a interface da FBB para a aplicação do recurso, tendo em vista sua tradição em parcerias já firmadas com a Fundação e, caber dentro do escopo de seu estatuto, ações que beneficiem a cidade;

11- Sr. Clóvis e Sr. Almiro, dirigentes do CAMINHO DA FÉ, organizaram encontros com todas as cidades associadas do CAMINHO para autorização e justificativas por um auxílio tão vultuoso a apenas Águas da Prata. Alegaram a importância da cidade como a fundadora do CAMINHO DA FÉ e por possuir um ambiente natural diferenciado, sensível e com riqueza em águas minerais/medicinais, Floresta Atlântica preservada, geologia única, paisagem deslumbrante cujo conjunto de nascentes, encontrava-se completamente descuidado por todos os setores da cidade. Obtiveram a concordância de todas as cidades associadas;

12- O CAMINHO DA FÉ aceitou o desafio de ficar à frente deste grande projeto e indicou à FBB o nome da Sra.Camila Bassi Teixeira para a Gestão do Projeto, tendo em vista sua formação acadêmica, especialização em gestão de projetos e mercados e, confiança nesta profissional, por ter ela já administrado projetos anteriores, com lisura e rigor, obtendo imediata aprovação de seu nome junto ao órgão financiador. Assim, Camila se integra à equipe do Empreender, responsável por construir literalmente o complexo projeto, ciente de que seu trabalho seria por “sua conta e risco” se o projeto não fosse aprovado;

13- A equipe do Empreender marcou e se apresentou na primeira reunião com o Dr. Ricardo Moraes, Superintendente do DNPM em São Paulo, o qual informou que Águas da Prata com seu Conjunto de Águas era um de seus maiores problemas, dentre todas as outras Estâncias Hidrominerais. A equipe foi para pedir orientação dizendo que havia a grande possibilidade de conseguir recursos e como faria para arrumar as fontes?
Em sua resposta, demonstrando incredulidades, disse: “Isto é muito complexo, se vocês não tiverem a capacidade de reunir todos os envolvidos deste assunto, águas minerais/medicinais, podem esquecer”.

14- A equipe demonstrou ao Doutor total disposição para enfrentar e se aprofundar em quaisquer problemas que fossem necessários para o cuidado do produto que dá o título “Rainha das Águas” para a cidade;

15- Dr. Ricardo disse que, como autoridade competente, o DNPM já deveria ter fechado muitas das fontes e que já estivera presente na cidade, percebendo que a solução seria remota pela total falta de diálogo, vontade e articulação pública, expôs algumas das muitas dificuldades que a equipe do Empreender encontraria:
– deterioração e vencimento dos materiais e encanamentos de captação, condução e distribuição das águas dos buvetes;
– Falta de enquadramento nas normas e exigências legais de algumas nascentes no quesito phitossanitaridade;
– Custos elevados de reformas hidráulicas considerando o tamanho do Conjunto das Águas da cidade;
– Contaminação em algumas das nascentes do Jardim Vitória;
– Inexistência de registros das nascentes do Jardim Vitória dentro da poligonal (em tempos remotos havia engarrafamento da água Vitória para fins terapêuticos mesmo sem os tais registros, como comprovação ainda restam no Jardim, ruínas das construções dos primórdios engarrafamentos);

16- Dr. Ricardo Moraes comprova tudo o que o Sr. Walter Monici já havia dito em reuniões do Empreender e que, sensibilizou e motivou o grupo para enfrentar o imenso desafio para o bem de Águas da Prata;

17- Futuramente a equipe deparou-se com outros graves problemas burocráticos de difícil solução que, enquanto não sanados, não começaria nenhuma reforma física;
– Regularização da escritura de doação do Jardim Vitória, tendo em vista a Refrescos Ipiranga imputar indevidamente, um gravame sobre o imóvel que não comporta tal instrumento por ser lá, patrimônio diferenciado do bioma da Floresta Atlântica;
– A equipe considerou que, por ser o local onde foi achado um supérstite de um animal pré histórico, que se encontra no Parque da Água Branca em São Paulo, seria, também, mais um argumento para a invalidação do gravame, cujo processo é moroso e envolve acionamento jurídico;
– Houve, no decorrer do processo de construção do projeto, a transformação da área do Bosque em Parque Estadual. O novo modelo trouxe normativos antigos e específicos no quesito distribuição de água no buvete da Água Vilela, e alguns conflitantes entre os do DNPM e Fundação Florestal sobretudo no tocante à propriedade minerária;
– Os dois órgãos, em conjunto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, até hoje não medem esforços para auxiliar a equipe, porque entendem que este projeto é oportunidade única de reverter o caos vivenciado no Conjunto das Águas minerais/medicinais da cidade;

18- A equipe procurou o Dr. Untura em Poços de Caldas, que, além de confirmar todos os itens acima, expôs as exigências do Conselho Nacional de Crenologia, quanto ao destino e indicação das águas minerais/medicinais para os tratamentos de saúde, disse ser este um projeto moroso, complicado e que só aconteceria se houvesse muita vontade da comunidade. Depois, foram feitas muitas outras reuniões com ele para receber suas preciosas orientações.

19- A equipe do Empreender procurou a VISA-São João da Boa Vista, para conhecer os critérios de phitossanitariedade adotados e exigidos por ela em relação às fontes minerais/medicinais, tendo em vista a efetivação de multas aplicadas aos cofres públicos, evidenciando a imensa necessidade de reformas para disponibilizar água segura através dos buvetes em Águas da Prata. A VISA sugeriu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente o uso de cloro, mas a equipe constatou que o órgão autorizado para fazer tais exigências é o DNPM, que não faria o uso do cloro para não alterar as características fisioquímicas, por tratar-se de águas minerais/medicinais, cessando-se então multas por parte deste órgão;

20- A partir daí, a equipe do Empreender, selecionou as seguintes fontes para a revitalização:

– Vilela – surgência
– Padre – surgência
– Bananal – surgência
– Juventude – poço
– Paiol – poço
– Vitória – poço
– Boi – surgência
– Garganta – poço
– Eduardo Lyrio – surgência
– Campo da Fonte Platina – surgência
– Cascata – surgência;

21- A equipe fez reuniões e contatos telefônicos com todos os proprietários das poligonais e todos os proprietários dos terrenos, para explanar a grandeza e a ambição do projeto, pedindo suas concordâncias.
Foram eles, proprietários das poligonais:

– Waldemar Ferreira Filho
– José Eduardo Elias
– Omar Najar
– Mineração Curimbaba
– Empresa Águas Prata

e os proprietários dos terrenos:
– Fundação Florestal
– Waldemar Ferreira Filho
– Dr.Henrique Costa
– Prefeitura Municipal de Águas da Prata
– Renovias
– Refrescos Ipiranga

Todos contatados e verbalmente compromissados;

22- A equipe apresentou ao DNPM, em sua segunda reunião, o gigantesco e ambicioso desafio de revitalizar “TODAS” as fontes citadas, na qual foi informado que, por conta da Portaria 2914, de 12 de dezembro de 2011, que proíbe o consumo excessivo de flúor por humanos, lacraria, nos próximos dias, a FONTE VITÓRIA, juntando-se a ela, as já fechadas e proibidas:

– Fonte Antiga
– Fonte Nova
– Fonte Paiol
– Fonte da Juventude;

23- Diante da consternação sofrida pelos membros da equipe, houve alguém dos presentes que disse haver esforços em outras cidades hidrominerais para o afrouxamento da tão rigorosa Portaria que regula a ingestão de flúor, e limita a retomada completa de nossa oferta crenoterápica e de muitas outras estâncias de saúde;

24- A equipe então constatou que:

– A Fonte Paiol fora lacrada pelo excesso de flúor;
– A Fonte da Juventude fora lacrada pela VISA-Vigilância Sanitária, e continuará fechada por conta do flúor.
– A Fonte da Garganta não possuia vasão para o aproveitamento em distribuição;
– A Fonte do Bananal não seria reformada momentâneamente, porque suas águas servem para abastecer o Balneário, que está em desuso.
– A Fonte Eduardo Lyrio possuía problemas de contaminação no solo, não podendo ser distribuída;
– A Fonte do Campo da Fonte Platina não geraria interesse nem turístico nem de saúde;
– A Fonte da Cascata geraria interesse em reforma porque foi nela que D.Pedro II bebeu água ao parar na Estação da Cascata, durante sua visita à região, dizendo estar deslumbrado com a paisagem e o clima, mas não foi contemplada na escolha, por ainda não possuir outorga do DAEE;

Restando então, a revitalização das seguintes fontes:

– Fonte Vilela (Bosque)
– Fonte do Padre (Renovias)
– Fonte do Boi 
– Fonte Vitória (incluída pela FBB para futuro uso balneário por estar numa área de interesse turístico)

25- Em várias reuniões que a equipe teve com o Dr. Untura ele já previnia com esta possibilidade, todas as minas com excesso de flúor seriam lacradas para bebida, em todo o território nacional, explicando sobre os riscos do flúor para a saúde humana, mas que as nascentes de águas fluoretadas poderiam servir para uso balneário e recreativo;

26- De acordo com cálculos divulgados em 1977 pelo National Academy of Sciences (NAS), um organismo que, diariamente, retém quantidades de flúor superiores a 2mg, ao chegar aos 40 anos de idade começa a apresentar problemas estruturais como artrite, escoliose, rugas, arteriosclerose etc., devido à hipermineralização dos tecidos conectivos dos ossos, pele e parede das artérias devido, principalmente, a forte interferência do flúor sobre a síntese do colágeno.
No caso dos ossos, dentes e glândula pineal, acrescenta-se ainda a facilidade com que os íons de flúor (1,29Z) substituem os da hidroxila OH-(1,33Z) e se incorporam à estrutura dos cristais de apatita. Por isso, diante do excesso de flúor, esses tecidos perdem a flexibilidade e se tornam extremamente rígidos e quebradiços.

27- Realidade atual do Conjunto das Águas do município de Águas da Prata:

– Vilela (Bosque) – liberada
– Padre (Renovias) – liberada
– Pedra do Boi – liberada
– Águas Prata – liberada
– Água Platina (obelisco) – liberada
– Boca do Leão – liberada
– Bananal – liberada
– Cascata – liberada
– Garganta – liberada/sem vasão
– Campo da Fonte Platina – liberada
– Fonte do São Roque – liberada
– Tijuco Preto – liberada
– Fonte Paiol – lacrada/flúor
– Fonte da Juventude – lacrada/sanitáriedade/flúor
– Fonte Nova – lacrada flúor
– Fonte Antiga- lacrada fluor
– Fonte Vitória – lacrada/flúor
– Eduardo Lyrio – lacrada/sanitariedade
– Fonte da Memória (subida da rodovia) – pesquisada e não localizada
– Fonte da Inteligência (churrascaria) – pesquisada e não localizada
– Fonte da Garcia – pesquisada e não localizada;
– Existem outras nascentes que necessitam de análises do LAMIM para comprovar características minerais medicinais.

28- Como o intento era revitalizar “TODAS” as fontes, apenas no seu aspecto hidráulico em material inox apropriado e, com a diminuição do número delas, passou-se a cogitar uma reforma arquitetônica para as quatro minas restantes. Assim, sendo, a equipe convidou o professor arquiteto, urbanista e historiador Antonio Carlos Lorette para pensar sobre a relação histórica das fontes com a da cidade;

29- Realizou-se reuniões com o Sr.Lorette, seus alunos da PUCC, arquitetos Alisson e Isnar para definir o desenho dos buvetes, chegando-se a conclusão que o desenho desta arquitetura deveria remeter a movimentos das águas em materiais transparentes e translúcidos, como o vidrilho o que houve imediata concordância dos dirigentes da Fundação Florestal;

30- Realizou-se reuniões com representantes de empresas prestadoras de serviços de educação ambiental para formatar o “projeto de educação”.
iguais reuniões para formatar “projeto de ação sócio-produtiva aos ruralista” e “projeto cultural”;
Estes três projetos foram exigidas como ação sócio produtiva pela FBB, para beneficiar os cidadãos do município;

31- Realizaram-se inúmeros encontros com a Diretoria da Fundação Florestal para obter sua concordância e anuência para instalar a linha de 1.500 metros de cano inox, em pilastras altas para a proteção e correto transporte da água Vilela até a sua distribuição no buvete do bosque, próxima à rua, cuja nascente e direito minerário pertencem ao Sr. Waldemar Ferreira Filho e, está localizada no alto do bosque, nos limites e zona de amortecimento do recém criado parque. (Os dois órgãos, DNPM e Fundação Florestal possuem normativos confrontantes quanto à exploração minerária dentro de parques, situação mediada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado);

32- Todos os líderes empresariais atuantes da cidade foram convidados pelo Grupo Empreender para recepcionar os membros da Diretoria da FBB e Superintendência do BB, que viriam para conhecer e comprovar a realidade da precariedade das nascentes, condução e distribuição das águas do município;

33- Com a presença das muitas lideranças da cidade e do Sr.Prefeito Samuel Binati o Empreender recepcionou, no prédio da Prefeitura Municipal, o Sr. Marcos Frade diretor da FBB e representantes da Superintendência Estadual do BB, que se deslocaram de Brasília e de Ribeirão Preto para serem informados através de apresentação, sobre o pré-projeto, já montado e, para a constatação “in loco” da precariedade das nascentes, bem como a visita nas instalações da Empresa Água Platina, como modelo de cuidados com a água, feito em conformidade com a rigorosa legislação brasileira vigente. Comprovada a necessidade urgente das referidas reformas, o recurso foi reservado na FBB, no aguardo da estruturação documental do projeto para a sua aprovação;

34- A equipe do Empreender reuniu-se novamente no DNPM em São Paulo, para receber orientações de como formalizar os termos da carta-convite para as empresas de construção hidráulica, tendo em vista ser este o principal motivo de todo projeto. O DNPM pediu a utilização das seguinte Legislação:

– Portaria 374 de 1 de outubro de 2009- Portaria que estabelece normas técnicas para aproveitamento de água mineral para fins diversos inclusive destinados a fins balneários;

– Código das Águas Minerais- Decreto Lei 7841 de 8 de agosto de 1945;

– Portaria do DNPM 231 de 31 de julho de 1998;

– NBR 12212-2006
– NBR 12244-2006
– NBR 14222-2005
– NBR14328-1999
– NBR14638-2001
– NBR14637-2001 da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT;

– Manual de Operações e Manutenção de Poços – DAEE- Capítulo IV- 3ª edição/dez.2007/SP;

– Cood. Sanitária Estadual – Lei 10083/98 – Cap. 4 Art.24 e Portaria MS 2914/11 ANVISA;

– Resoluções do Conselho Nacional dos Recursos Hídricos – CNRH;

35- Pesquisou-se muito para descobrir e conhecer empresas tradicionais e idôneas, futuras prestadoras dos serviços, para o envio de cartas-convite;

36- Houve reuniões com uma empresa da cidade para incluí-la na concorrência, na expectativa de que pudesse ser a vencedora e os recursos financeiros provindos de seus serviços, fomentassem a economia local.

37- Distribuiu-se todas as cartas-convites para o elenco de empresas escolhidas, com prazo de entrega concordado com a FBB, para haver tempo suficiente de construção e apresentação de orçamentos e propostas;

38- Nesta fase, uma das três empresas dos serviços hidráulicos convidadas apresentou carta de desistências no penúltimo dia do prazo, alegando inconsistências nos termos da carta-convite formulada por orientação do DNPM. Este fato afligiu toda equipe do Empreender, porque houve a necessidade de procurar, de última hora, outra empresa para substituí-la, retardando em mais 15 dias a entrega das documentações para a FBB;

39- A cada dificuldade a equipe procurava a orientação do experiente Dr.Untura, que prestou acessoria voluntária, em todos as fases da elaboração do processo;

40- Recebidas as proposta de cada pretenso prestador de serviços, imediatamente, foram enviadas para a FBB, que escolheria as empresas, dentro de seus Critérios e Tabela Padrão de Preços.
As empresas escolhidas foram:

– Trilha Educar
– CBT-Consultoria e Treinamento-ME
– Mantiqueira Produtora Cultural 
– Urubu Reis films
– Sawary
– Geoinform 
– Dr. Marcos Untura Filho
– Lorette Arquitetos Associados 
– Mônica Rosa-MEI

41- Com o apoio do Empreender na pessoa de seu gerente Sr. Anselmo Moreira, organizou-se um movimento, apoiado pela Associação Comercial de São João da Boa Vista, para buscar entre as empresas da região, cotas financeiras para a contrapartida de 5% do valor total do projeto – R$ 61.500,00, visto que a Prefeitura local não dispunha de recursos para este fim.
As empresas e pessoas que ajudaram o CAMINHO DA FÉ a continuar com este sonhado objetivo coletivo são:
– Fazenda Alegre
– Big B
– Pousada Casarão 
– Grings
– Sequóia
– Têxtil São João 
– Apaloosa
– Água Platina
– UNIFAE
– SICRED
– UNIFEOB
– RENOVE-Construtora
– Houve um doador anônimo;

42- Diante de todos os esforços da equipe do Empreender, dos órgãos oficiais envolvidos e das exigências da Fundação Banco do Brasil o projeto foi finalizado e submetido à aprovação, perfazendo um montante de R$ 1.131.484,04.

43- O Projeto foi APROVADO em março de 2016, com duração de 24 meses. Foi organizado em sub-projetos que foram distribuídos em quatro etapas de realização. O prazo é passivel de prorrogação, por se tratar de morosos arranjos burocráticos entre legislações e atores envolvidos;

44- A CONTRATAÇÃO do projeto foi firmada em abril de 2016, na Agência do Banco do Brasil de Águas da Prata, com a presença do Presidente da Fundação Banco do Brasil, Dirigentes do Caminho da Fé, Vice-Presidente de Tecnologia, Superintendente Estadual e Equipe Especializada em Projetos do Banco do Brasil, Associação Comercial de São João da Boa Vista, Parceiros do Projeto, Prestadores dos Serviços contemplados, Autoridades, Lideranças Empresariais e Sociedade Civil da cidade e, toda imprensa regional.

45- A partir das assinaturas da contratação, a equipe do Empreender entregou à instituição CAMINHO DA FÉ, a continuidade e condução do tão sonhado PROJETO de Revitalização das Nascentes de Águas minerais/medicinais de Águas da Prata.

O CAMINHO DA FÉ, com responsabilidade e seriedade com que trabalha desde a sua fundação, agradece a todas as pessoas que ajudaram e acreditaram neste sonho, especialmente à Equipe do Empreender que, pela vivência na estruturação deste projeto, desmistificou o assunto, tornando-se apta no conhecimento burocrático e técnico, perdidos nas lendárias figuras dos Doutores Waldemar Ferreira e Mário Mourão e que, necessariamente, deveria estar presentes nas mentes de todos os líderes políticos, nas das crianças, jovens e cidadãos pratenses, por ser a água mineral/medicinal o maior ORGULHO da cidade.
Esta respeitada Instituição, que não se furta diante da possibilidade de progresso e diante das dificuldades, traz anualmente para a cidade de Águas da Prata mais de 8.000 peregrinos que nela deixam recursos financeiros em seus restaurantes, hotéis, pousadas e no comércio pratense, contribuindo com a geração de riqueza e manutenção de postos de trabalho e, acredita no acréscimo deste número tão logo este projeto se encerre e, acredita ainda, nos muitos desdobramentos de prosperidade que acontecerão, a partir desta tão ambiciosa realização, que se não fossem as muitas lideranças servidoras e conscientes de nossa cidade, não teria acontecido.

Almiro Grings
Presidente do CAMINHO DA FÉ e integrante da Equipe Empreender núcleo Águas da Prata.

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